quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tratados

Mensagens evangelísticas

I. A grande Salvação.

Como nos livraremos se desconsiderarmos tão grande salvação? Esta salvação, tendo sido proclamada pelo Senhor, foi depois confirmada a nós pelos que a ouviram (Hb 2.3-KJA).

A salvação que nos livra da condenação eterna é como um grande navio que viaja para o céu, cujo Piloto é o próprio autor da salvação, Jesus, que há quase dois mil anos atrás pagou a passagem do mundo todo, para que todo o que nele embarque não pereça, mas tenha a vida eterna (Is 53.5; Mt 27.29-54; Jo 3.16-18; Hb 2.10; 5.9). Mediante a fé viva no único Piloto que pode nos conduzir ao céu (Jo 14.6; At 4.12; 1 Tm 2.5,6), qualquer pessoa pode embarcar nesse glorioso navio, e durante a viagem desfrutar do seguinte cardápio espiritual:
1. Perdão dos pecados (Ef 1.7; cf. Mc 1.15).
2. Nova vida (Ez 36.26,27; Jo 3.3-8; 2 Co 5.17).
3. Sabedoria e descanso (Mt 11.28-30; Hb 4.3).
4. Fruto do Espírito (Gl 5.22).
De acordo com a Bíblia, as pessoas que não entrarem nesse grande navio, perecerão no lago de fogo eterno (Ap 20.15; Is 66.24; Mt 10.28; Mc 9.43-48; Lc 16.23-31; Dn 12.2). Se você ainda não se encontra a bordo da grande salvação, faça esta oração: Ó Deus, eu reconheço que tu és o único Senhor e Salvador. Por tua grande compaixão, perdoa todas as minhas transgressões. Lava-me de todos os meus pecados e purifica-me; cria em mim um coração novo, para que eu conheça os teus propósitos e aprenda a fazer a tua vontade. Agradeço-te pelo teu perdão e salvação, que pela fé em ti já começo a desfrutar.

II. Perguntas e Respostas sobre a eternidade.

E todo aquele cujo nome não foi encontrado escrito no Livro da Vida foi lançado no lago de fogo (Ap 20.15-KJA).

Digamos que a eternidade é como uma nave espacial que sempre sai da terra uma vez em cada quatrilhão de anos e em cada vez transporta um grão de areia para o planeta mais distante da terra. Porém, depois que essa nave faz suficientes viagens para transportar toda a areia e toda a terra do nosso planeta, faz tudo outra vez, ou seja, sai daquele planeta uma vez em cada quatrilhão de anos para levar um grão de cada vez para o nosso planeta. Assim como o trabalho dessa nave (que não possui início nem fim) é a eternidade!
1. O que é a eternidade? Segundo o dicionário de teologia, em sentido absoluto, eternidade é a esfera na qual não há início nem fim. Como termo relacionado ao conceito de tempo, eternidade ultrapassa o tempo e não há limite por ele. É também uma característica ou atributo associado somente a Deus, porque Ele não possui início nem fim. A eternidade aplica-se somente a Deus também em outro sentido: somente Deus não é o efeito de uma causa (STANLEY, 2000: 51,52).
2. Que acontece com as pessoas que morrem? De acordo com a Palavra do Senhor, os salvos (isto é, aqueles que nasceram de novo, Jo 3.3,5; 5.24; 2 Co 5.17; Ef 2.8) vão para o paraíso (Lc 16.22; 23.43). Depois, na primeira etapa da segunda vinda de Jesus, o próprio Senhor descerá dos céus, trazendo em sua companhia os que morreram, para que eles ressuscitem com corpos incorruptíveis; naquele momento, se estivermos vivos seremos transformados e arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares (1 Co 15.52,53; 1 Ts 4.14,16,17).
Porém, quem morre sem a salvação, vai para o fogo do Hades (inferno, Lc 16.23,24). Depois desse estado intermediário, no juízo final, todos os ímpios ressuscitarão com corpos espirituais, para serem julgados e lançados no lago de fogo, onde sofrerão eternamente (Ap 20.14,15; 21.8).
3. Que devo fazer para ir morar no céu? Nascer de novo (Jo 3.3). Quando alguém nasce de novo? No momento que crê no Senhor Jesus e abandona o pecado (Mc 1.15; At 3.19; 16.30,31; Rm 1.16). Faça esta oração: Ó Deus, a partir de agora eu quero pertencer ao teu Reino; por tua grande compaixão, livra a minha alma da perdição eterna, perdoa todas as minhas transgressões. Lava-me de todos os meus pecados e purifica-me; cria em mim um coração novo (Ez 36.26,27; 2 Co 5.17), para que eu conheça os teus propósitos e aprenda a fazer a tua vontade. Agradeço-te pelo teu perdão e salvação, que pela fé em ti já começo a desfrutar!

III. Corpo, alma e espírito

Que o próprio Deus da paz vos santifique integralmente. Que todo o vosso espírito, alma e corpo sejam mantidos irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1 Ts 5.23-KJA).

No princípio Deus, que é Espírito (Jo 4.24; 2 Co 3.17), formou o homem (à sua imagem) do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego (espírito) de vida, dando-lhe vida física e espiritual, e ele se tornou alma vivente (Gn 1.26; 2.7; Ec 12.7). Portanto, de acordo com a Palavra de Deus, o ser humano foi criado com corpo, alma e espírito (1 Ts 5.23; Hb 4.12), diferente dos animais irracionais, que cessam de existir quando morrem. A alma e o espírito, que inclusive formam a parte imortal do ser humano, são inseparáveis. Pelo fato de estarem tão ligados, às vezes, alma e espírito parecem à mesma coisa.
1. Corpo. Formado do pó da terra (Gn 2.7), o corpo é a casa onde habita a substância imaterial do ser humano (o espírito e a alma). Nesse corpo, que se relaciona com as coisas materiais, estão as faculdades pelas quais a alma explora o mundo exterior: visão, olfato, audição, tato, paladar.
2. Alma. A alma se relaciona com o material e imaterial (suas faculdades são três: intelecto, sentimento e vontade). O intelecto é o conhecimento da alma; a sensibilidade é o sentimento da alma (desejos, afetos); a vontade é a escolha da alma (fim ou meios). Em cada ato da alma, todas as faculdades agem.
3. Espírito. Diferente de todas as criaturas físicas criadas por Deus, só a vida humana (dotada de inteligência, Pv 20.27; Jó 12.10; 32.8) possui o espírito. As faculdades do espírito (a fé e a consciência) expressam a natureza moral e espiritual do ser humano (Hb 5.14). É bom lembrar que há a fé natural (que não satisfaz as exigências de Deus, 1 Co 2.14; Tg 2.18-20) e a fé salvadora. Esta última, que é possuída pelos cristãos regenerados (Jd 3; Jo 3.3; 2 Co 5.17), está ligada ao arrependimento e a conversão cristã (Mc 1.15; At 20.21).
Se você ainda não possui a fé salvadora, precisa receber um espírito novo (Ez 18.31; Sl 51.10); e somente aquele que originalmente soprou no corpo do homem o fôlego da vida poderá soprar na sua alma uma nova vida espiritual (Jo 3.8; 20.22; Cl 3.10). Entregue sua vida ao Senhor, faça esta oração: Ó Deus, por tua grande compaixão, perdoa todas as minhas transgressões. Lava-me de todos os meus pecados e purifica-me; cria em mim um coração novo (Ez 36.26,27; 2 Co 5.17), para que eu conheça os teus propósitos e aprenda a fazer a tua vontade. Agradeço-te pelo teu perdão e salvação, que pela fé em ti já começo a desfrutar.

IV. O diamante, o barco e o oceano

Pois que lucro terá uma pessoa se ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma? Ou, o que poderá dar o ser humano em troca da sua alma? (Mt 16.26-KJA).

Certo domingo em que o sol brilhava e o mar estava tranqüilo, um homem apoiado na grade da borda de um transatlântico lançava ao ar uma coisa que, ao ser tocada pelos raios de sol, brilhava singularmente. Um companheiro de viagem lhe perguntou o que era esse objeto tão brilhante. É um diamante. Investi nele toda a minha fortuna para poder levá-la mais facilmente, respondeu o homem. Mas se é tão valioso, o senhor não tem medo de que caia no oceano?, perguntou seu amigo. O homem falou: Não tem problema. Estou há meia hora fazendo isso. E continuou jogando até que, de repente, o diamante desapareceu na água. Indignado consigo mesmo, o homem exclamou: Perdi, perdi tudo o que tinha! (Boa Semente Devocional 04/09/2006)
Talvez você pense: essa história não é real; é impossível que alguém seja tão insensato para fazer tal coisa. Ninguém que tem bom senso nunca agiria assim. É verdade, no tocante aos bens materiais, nenhuma pessoa sensata faria isso. Se porventura o fizesse, perderia apenas sua fortuna material. Porém, tratando-se da alma humana, ou seja, a parte imortal (Ec 12.7; Mt 10.28; Lc 16.22,23; 1 Ts 5.23; Hb 4.12; Ap 6.9), esta história torna-se verídica na vida das pessoas, da seguinte maneira:
1. O diamante representa a alma. Assim como o homem insensato, muitas pessoas também estão lançando sua alma ao ar.
2. O barco representa a vida. A vida humana é um dom que Deus nos concede para que o sirvamos. Portanto, felizes são as pessoas que reconhecem esta verdade e aceitam Jesus como seu Salvador e Senhor (Sl 33.12; Jo 3.16).
3. O oceano representa a eternidade. Assim como o homem perdeu o diamante no oceano, quem rejeita Cristo nesta vida, perde a sua alma e parti para a eternidade sem a salvação que Ele oferece (Mt 11.28-30).
Se você ainda está lançando sua alma ao ar, saiba que corre o perigo de perder tudo. Aceite Jesus agora, fazendo esta oração: Ó Deus, por tua grande compaixão, livra a minha alma da perdição eterna (Ap 20.15; 21.8), perdoa todas as minhas transgressões. Lava-me de todos os meus pecados e purifica-me; cria em mim um coração novo (Ez 36.26; 2 Co 5.17), para que eu conheça os teus propósitos e aprenda a fazer a tua vontade. Agradeço-te pelo teu perdão e salvação, que pela fé em ti já começo a desfrutar.

V. A viagem dos homens que jamais retornaram

E assim, chegou o dia em que o mendigo morreu e os anjos o levaram para junto de Abraão. Entretanto, o homem rico também morreu e foi sepultado (Lc 16.22-KJA).

Assim como chegou o dia em que os dois homens (Lázaro e o rico avarento) partiram desta vida para a outra, também chegará o dia em que cada pessoa partirá para o outro mundo. Portanto, tendo como base a história de Lc 22.1-31, vejamos as seguintes verdades acerca desta vida e da outra:
1. O modo de viver do homem rico. Era como o modo de viver do homem da parábola do rico insensato, que poupava riquezas para si mesmo, mas não era rico para com Deus (Lc 12.21). Portanto, a vida do rico avarento ilustra o modo de viver de todo aquele que é egoísta, ou seja, é rico para si mesmo e não rico para com Deus.
2. O modo de viver do homem pobre, chamado Lázaro. Ao contrário do homem rico, Lázaro ilustra o modo de viver do crente que é pobre em espírito, isto é, manso, humilde, submisso ao Senhor (Mt 5.3; 11.29,30). Esse é o modo de viver que é rico para com Deus.
3. O dia em que Lázaro partiu desta vida para o paraíso. O fato de Lázaro ter sido levado para estar junto a Abraão, significa que ele foi para um lugar de paz e felicidade, para onde vão todos os justos após a morte e ficam aguardando a vinda de Jesus (1 Ts 4.14-17).
4. O dia em que o rico avarento partiu desta vida para o Hades (isto é, o lugar de tormento, para onde vão todas as pessoas ímpias após a morte, para aguardarem o juízo final). Enquanto Lázaro (que era rico para com Deus) foi para o paraíso, o homem avarento foi para o sofrimento eterno (vv.23-31).

VI. O coração do ser humano

Porque é de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas conseqüências (Mc 7.21,22-NTLH).

O propósito desta mensagem não é macular a beleza de alguns animais, mas apenas ilustrar algumas verdades espirituais: 1) O pavão. Pelo fato de ser um animal de convivência difícil, brigão, que não gosta da presença de outros animais, essa ave ilustra o orgulho. Foi por causa do orgulho que um querubim ungido (que é conhecido hoje como Satanás) caiu e tornou-se inimigo de Deus (Is 14.8-17; Ez 28.12-17). 2) O bode. Pelo fato de representar pessoas que não se submetem a Deus (Mt 25.32-46), esse animal fedorento ilustra a imoralidade sexual. 3) O porco. Pelo fato de comer tudo o que encontra, esse animal ilustra vários hábitos pecaminosos (glutonaria, bebedeira, etc.). 4) A preguiça. Pelo fato de andar devagar e dormir bastante durante o dia, esse animal (cuja visão e audição são fracas) ilustra o pecado de quem não quer trabalhar (Pv 21.25; 6.6-11; 1 Ts 3.10-12). 5) A onça-pintada. Pelo fato de ser o único felino que é capaz de perfurar o casco de uma tartaruga, esse cruel e feroz animal ilustra o pecado de pessoas briguentas, que odeiam o próximo. 6) A serpente. Pelo fato de ter sido amaldiçoada por Deus, porque permitiu que Satanás a controlasse para enganar Eva (Gn 3.1-14), esse animal astuto (que se identifica com o diabo, 2 Co 11.3; Ap 12.9; 20.2) ilustra o ciúme e a inveja. 7) A rã. Pelo fato de existir uma espécie de rã no Congo, que come formigas até se arrebentar e morrer, esse animal guloso ilustra o pecado da avareza e do amor ao dinheiro (1 Tm 6.10).
A Palavra de Deus diz que os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos o lugar deles será no lago de fogo (Ap 21.8). Se você deseja aceitar os propósitos de Deus para sua vida, arrependa- se agora e volte-se para Deus, para que os seus pecados sejam perdoados e você se torne uma nova criatura (Jo 1.12; 3.3; At 3.19; 2 Co 5.17). Faça esta oração comigo: Ó Deus, por tua grande compaixão, perdoa todos os meus pecados e purifica-me (1 Jo 1.7). Cria em mim um coração novo, para que eu aprenda a fazer a tua vontade. Te agradeço pelo teu perdão e salvação, que pela fé em ti já começo a desfrutar.

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